Sacrificar Cachorro: entenda se é necessário

Assim como qualquer ser vivo, os pets podem passar por muitos problemas que envolvem a sua saúde. Sacrificar cachorro nunca é uma decisão fácil, no entanto, pode ser a melhor e menos dolorosa escolha para o animal.

Felizmente, a ciência e a medicina veterinária muito têm avançado na descoberta e no tratamento das doenças que afetam os animais.

No entanto, em muitos casos, o tratamento para algumas doenças ainda é inexistente ou o pet está incapacitado para reagir de forma positiva ao tratamento.

Neste momento, a única alternativa é priorizar o bem estar do pet e avaliar a condição dele, pois o que for necessário para que isso aconteça é o indicado a se fazer.

O que é preciso saber antes de sacrificar cachorro

É inquestionável e indiscutível o amor que sentimos por nossos animais de estimação. Provavelmente é um tipo de amor dos mais sinceros que existem.

Confira uma das raças mais dóceis.

Eles não são só bichinhos que fazem a nossa alegria, são integrantes da família. Em outras palavras, os pets são seres muito importantes, que influenciam muito no nosso bem estar.

Uma decisão nada fácil

Porém, uma hora ou outra, eles partem. Devido à razão de que eles vivem menos que os seres humanos. Além disso, há o fato de que eles podem passar por problemas e complicações de saúde.

Mas quando nem o medicamento, nem o tratamento e cirurgias são capazes de curar ou amenizar o sofrimento do cão, a eutanásia no cachorro é uma saída.

Veja uma das raças de cães mais resistente a doenças.

Ninguém que ama esses animais quer passar por um momento triste como esse, no entanto, optar por essa decisão pode ser uma grande prova de amor, porque se trata de pensar e se comover com o quanto o bichinho não está bem.

Como saber se a eutanásia é indicada para o seu cão

Ao ver que seu cão não se recupera e tem várias crises de saúde, não se desespere, certifique-se de procurar um bom veterinário, pois ele saberá orientar da melhor forma possível.

A eutanásia é um assunto muito delicado e é um procedimento realizado para sacrificar cães, tendo em vista casos em que eles estejam muito doentes e estejam sentindo muita dor. Portanto, quando não há nenhuma perspectiva de melhoramento.

Nem sempre sacrificar cachorro é uma ação feita nesses casos, porque se trata de uma decisão que deve ser tomada pelo tutor, gerando ainda mais sofrimento para o animal, já que os tratamentos não funcionam e ele continua doente.

Quando decidir pela eutanásia

Dizer qual o momento certo para realizar a eutanásia é problemático, uma vez que cada caso deve ser analisado criteriosamente e cuidadosamente.

Não existe, sobre este assunto, uma unanimidade entre os veterinários. Alguns sugerem aos donos que o procedimento seja feito, outros recomendam a realização da eutanásia, mas a decisão é sempre do tutor.

Como decidir pela eutanásia

A questão primordial é poder proporcionar a máxima qualidade de vida e uma vida prolongada para os pets. Mas quando isso não é possível, deve-se pensar muito bem sobre o procedimento da eutanásia.

Não são em todos os casos críticos que sacrificar cachorro é recomendado. Uma vez que é imprescindível investigar se outras possibilidades são possíveis.

Como também é fundamental saber exatamente qual a gravidade do problema que seu cão tem e procurar, se possível, o diagnóstico de outros profissionais. Principalmente se você não está seguro quanto a análise e as sugestões do veterinário que acompanha o seu pet.

Quando a eutanásia não é recomendada

A eutanásia não é recomendada quando existem outras possibilidades de melhoramento para o seu cão, como, por exemplo, paralisia de alguma das patas ou doenças menores que possam ser tratadas, até mesmo o caso de um tumor que poderia ser retirado com cirurgia.

Vemos muitos casos em que cães vivem bem e têm uma vida saudável mesmo usando próteses e cadeiras de rodas. Acima de tudo, procure saber se o quadro do seu cachorro é irreversível, caso não seja, não desista dele.

A eutanásia é utilizada, portanto, quando tudo já foi feito e o cão está apenas sentindo muita dor sem que nada possa ser feito por ele.

A decisão de sacrificar cachorro deve ser tomada tendo em vista o que ainda pode ser feito pelo seu cão e o quanto ele está sofrendo.

Não é fácil decidir, também não é fácil e nem ético permitir que ele sofra, pois ele não tem poder de escolha.

O que diz a lei sobre o processo de sacrificar cachorro

A Resolução nº 1000, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), de 11 de maio de 2012, dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais:

“Art. 3º A eutanásia pode ser indicada nas situações em que: I – o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos; II – o animal constituir ameaça à saúde pública […]”.

Dessa maneira, há duas principais situações nas quais se indica eutanásia em cachorros.

Quando a eutanásia é recomendada

Uma delas é a necessidade de eliminar a dor de um cão quando não há mais recursos disponíveis para que isso seja possível.

A outra situação em que o procedimento é indicado é quando o animal representa algum risco para a saúde pública. Como, por exemplo, a doença chamada leishmaniose visceral canina, popularmente conhecida como calazar, que consiste em uma condição extremamente perigosa.

Falaremos um pouco mais sobre ela, confira!

Cachorro com calazar tem que sacrificar? Entenda 

O calazar é uma doença causada por um protozoário que ataca o sistema imunológico de cachorros e humanos e, que se não for tratada, pode ser fatal em até 95% dos casos, depois de atingir baço, fígado e nódulos linfáticos.

Os cães são como um reservatório do protozoário e quando infectados, representam muito risco aos humanos, por conta da transmissão.

Apesar de grave, a doença do calazar é tratável e curável, se todo o cuidado for feito de forma correta e no período certo.

Como o calazar é transmitido

o principal vetor do calazar é o mosquito Lutzomyia longipalpis, também conhecido como mosquito palha.

Para transmitir a doença, o mosquito precisa primeiro picar um animal infectado e sugar uma amostra de sangue com o protozoário Leishmania.

Ao picar um novo animal, o parasita é transmitido. Como resultado, contamina um novo hospedeiro.

Dessa forma, apenas as fêmeas do mosquito picam os mamíferos em busca de sangue para amadurecer os ovos de seus filhotes.

Os principais sintomas do calazar

A doença não é transmitida pelo contato com uma pessoa ou com um pet doente. No entanto, caso um mosquito pique um cachorro infectado, ele se tornará um vetor da doença e poderá contaminar humanos.

É fundamental observar com muita atenção os sintomas da doença, como emagrecimento, crescimento anormal das unhas, feridas na pele, principalmente na face, paralisia dos membros, entre outros.

Como proceder caso o disgnóstico seja de calazar

Caso o cachorro apresente alguns dos sintomas, ele deve ser, portanto, consultado imediatamente.

Os repelentes são aliados importantes para a prevenção dessa doença, pois eles mantêm os mosquitos longe dos pets.

O calazar é grave e perigoso, mas o acompanhamento de um profissional é essencial para garantir a segurança do pet e, consequentemente, de todas as pessoas da família.

Mas quando o cachorro está infectado? Qual a melhor forma de proceder?

É necessário sacrificar cachorro quando ele é diagnosticado com calazar?

Até recentemente, a principal orientação ao se identificar um cachorro com calazar era sacrificar o pet, a fim de evitar que ele se tornasse um reservatório de protozoários e colocasse em risco a saúde humana.

Apesar de parecer cruel, essa não era uma decisão pessoal do veterinário, mas a determinação de órgãos de saúde do país.

No entanto, atualmente, é possível fazer o tratamento dos cães contaminados, com remédios modernos e eficazes.

A eutanásia é recomendada em casos comprovados de calazar

Vale salientar que o calazar ainda é uma doença extremamente perigosa, mas o tratamento deverá ser acompanhado de perto por um médico-veterinário de confiança ao longo de toda a vida do cachorro. Certamente, esse acompanhamento é também imprescindível.

Infelizmente, se a doença estiver em um estágio avançado e os tratamentos não se mostrando eficazes, a eutanásia é recomendada. Da mesma forma que ela também pode ser evitada se todas as precauções com o cão forem tomadas.

Outros casos em que se recomenda sacrificar cachorro

Como já dito, casos em que tratamentos e cirurgias não são capazes de melhorar a qualidade de vida dos pets, resultando somente em sofrimentos, a eutanásia é recomendada. Pois nada mais pode ser feito.

Doenças agressivas e que representam riscos para a saúde das pessoas são critérios para que essa decisão tão difícil seja tomada por parte dos tutores.

Uma causa bastante comum para a realização da eutanásia é quando o cão recebe o diagnóstico de câncer.

Em muitos casos, já existe uma opinião formada sobre as possibilidades de cura desta doença e não é raro ouvir que nem sempre os tratamentos são efetivos.

Importância do acompanhamento com o veterinário

O veterinário, nesta situação, tem um papel de orientador e esclarecedor. Pois esclarece qual o tratamento sugere, quanto poderá custar, as consequências que terá para o cachorro e o prognóstico.

Tudo isso é importante para que os tutores não criem expectativas que não possam ser cumpridas.

Então quando não existe nenhuma outra solução e você tomou a decisão que o melhor para o seu cão é a eutanásia, é importante também saber como ela acontece.

Como sacrificar um cachorro

A eutanásia só pode ser realizada por um veterinário e por meio de técnicas cientificamente comprovadas e humanitárias.

Assim, existem regras definidas pelo CFMV para realizar o procedimento.

O primeiro passo é a aplicação da anestesia geral, garantindo a insensibilização do cachorro.

Dessa maneira, o cão não terá chances de sentir dor durante a eutanásia. Porque para o procedimento da eutanásia em si, usa-se fármacos que param o funcionamento do coração ou do sistema nervoso central.

Onde sacrificar cachorro de graça

Muita gente procura por serviços gratuitos de eutanásia em cães.  Depois de realizado o procedimento, o corpo do animal poderá ser encaminhado para a prefeitura local ou para uma empresa de cremação de animais.

Todo o procedimento veterinário possui um custo, por isso deve-se refletir se quem realiza este procedimento gratuitamente faz de forma ética e livre de sofrimento para o animal.

Nem mesmo os serviços oferecidos pelas prefeituras são, em sua maioria, gratuitos. Há taxas cobradas para que o procedimento seja efetuado.

O custo médio para sacrificar cachorro é em torno de R$ 350,00. Menos que isso, afirmam especialistas, pode significar que o procedimento não seja efetuado da forma humanizada, como deve ser.

Preço da injeção para sacrificar cachorro

Quando o animal adormece, depois de aplicada a anestesia, é aplicada uma injeção de cloreto de potássio (KCl), ou de um medicamente chamado T-61 (um composto de iodeto de mebezônio, embutramida, cloridrato de tetracaína, e excipiente q.s.p.).

Em cães é aplicada uma única dose de 0,3 ml/kg – Injeção intravenosa -. Na injeção intrapulmonar é aplicado de 7 a 10 ml para animais com peso de até 10 kg.

Para animais com peso maior do que 10 kg é aplicada uma dose de 10 ml, e quando o animal relaxar, uma segunda dose de 3 a 10 ml, dependendo muito do porte do animal.

O preço dessas injeções varia muito, mas a recomendação é que se opte sempre por serviços especializados.

Em conclusão, temos o dever de proporcionar aos nossos pets o melhor para o seu bem estar, até mesmo quando esse bem estar é uma despedida, não é mesmo? Procure sempre bons profissionais e garanta que o melhor seja feito para quem sempre esteve ao seu lado: o seu cão.